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EUA: "Olhando para as sondagens, neste momento, não há democrata capaz de bater Trump"

Enquanto há uma "unidade" entre os republicanos, assiste-se a uma "desunião" dos democratas. Contudo, o principal problema estará em encontrar um democrata capaz de bater Donald Trump nas eleições dos EUA.

Ricardo Costa

Germano Almeida

Ricardo Costa, diretor-geral de informação do grupo Impresa, e Germano Almeida, comentador da SIC, alertam que os democratas não têm nomes fortes capazes de bater Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA.

Ricardo Costa considera que a prestação de Joe Biden no debate com Donald Trump foi a "pior performance" de sempre de algum candidato, entrando para a história da política dos EUA "pelas piores razões".

Enquanto há uma "unidade" entre os republicanos, assiste-se a uma "desunião" dos democratas, aponta.

No entanto, o principal problema, considera Ricardo Costa, é a inexistência de um democrata com "possibilidade de ganhar" as eleições.

Germano Almeida assinada que, até ontem, achava que Joe Biden ia resistir à pressão. No entanto, hoje acredita que desista nos próximos dias. Além do antigo Presidente Barack Obama, também líderes democratas no Congresso estão a pressionar Biden, indica o comentador.

Na SIC Notícias, refere que até ontem, nas casas de apostas, Joe Biden era o nome "mais forte" entre os democratas. Contudo, nas últimas horas é Kamala Harris.

"Olhando para as sondagens de políticos, neste momento, não há um democrata capaz de bater Trump", afirma, acrescentando que as soluções institucionais "não têm força política".

Só há uma pessoa à frente de Trump, diz o comentador. Essa pessoa é Michelle Obama, mulher do antigo Presidente dos Estados Unidos Barack Obama. No entanto, Germano Almeida considera que, em pouco mais de três meses, não estaria preparada.

"Não sabemos o que pensa sobre a situação fiscal, sobre a guerra na Ucrânia", diz, acrescentando que o dinheiro arrecadado por Joe Biden não passaria para o outro candidato.

Ricardo Costa considera igualmente "difícil" que Michelle Obama avance. O responsável, que já estava "pouco otimista" com Biden, diz que o debate mostrou uma "evidência clara". Além disso, aponta, Donald Trump é uma "máquina de desfazer opositores".

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