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"Deus não acabou com Trump porque tem grandes planos para ele": apoiantes pedem outro tipo de segurança

Os apoiantes do candidato presidencial norte-americano pedem e acreditam noutro tipo de segurança, depois de Trump ter sido atingido por um dos tiros disparados num comício no passado sábado, na Pensilvânia.

Catarina Neves

Sem alterar os planos, Donald Trump aterrou no domingo em Milwaukee para participar na Convenção Nacional Republicana que começa esta segunda-feira. Apesar de só estar previsto discursar na próxima quinta-feira, Trump já anunciou o nome de J.D. Vance, senador do Ohio, como o seu candidato a vice-presidente nas eleições de novembro.

Punho erguido, conhecido símbolo de força ou resistência, tal como fez no sábado mesmo antes de ser levado do palco, segundos depois do ataque de que foi alvo, num comício no estado da Pensilvânia. Logo no domingo, Donald Trump escreveu na 'Truth Social', a rede social criada pelo próprio.

"Ia atrasar dois dias a minha viagem até à Convenção Nacional Republicana, mas acabei de decidir que não posso permitir que o atirador ou um potencial assassino force a mudança de agenda ou qualquer outra coisa", afirmou o candidato republicano.

Trump deverá falar na quinta-feira, último dia do evento. Os Serviços Secretos norte-americanos garantem que, em termos de segurança, os planos iniciais mantêm-se.

Mas os apoiantes de Trump pedem e acreditam noutro tipo de segurança, depois do candidato presidencial ter sido atingido por um dos tiros disparados num comício no passado sábado, em Butler, na Pensilvânia.

"Deus não acabou com o Trump, ainda está a usá-lo e tem grandes planos para ele. Porque isso foi um milagre total", disse uma das apoiantes de Trump.

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Para quem não acredita em milagres nem em Trump, a convenção é o momento certo para o protesto. Quase à porta do evento, há já quem peça a condenação do candidato que acaba de conhecer a decisão da juíza distrital da Florida de arquivar num dos vários processo que enfrenta.

Este é aquele em que o antigo presidente era acusado de reter documentos confidenciais depois de sair da Casa Branca. A juíza considerou inconstitucional a nomeação do conselheiro especial para investigar o caso. Há ainda a possibilidade de recurso.

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