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França: extrema-direita cai nas sondagens, mas Le Pen acredita na maioria absoluta

Marine Le Pen chegou em queda nas sondagens ao fim da campanha para a segunda volta. A extrema-direita deve voltar a ganhar, mas pode não chegar à maioria absoluta, graças a um movimento concertado do centro e da esquerda contra a união Nacional.

Augusto Madureira

Cristina Neves

Vanda Paixão

SIC Notícias

Os cidadãos franceses estão este sábado em dia de reflexão para a segunda volta das legislativas. A campanha chegou ao fim, com a extrema-direita em queda nas sondagens, mas Marine Le Pen ainda acredita que pode alcançar maioria absoluta.

Marine Le Pen chegou em queda nas sondagens ao fim da campanha para a segunda volta. A extrema-direita deve voltar a ganhar, mas pode não chegar à maioria absoluta, graças a um movimento concertado do centro e da esquerda contra a União Nacional.

"A partir do momento em que não há maioria absoluta, para nenhum dos partidos, somos os únicos que podem conseguir uma maioria absoluta, pelo que não serão aprovadas leis. É por isso que falo de um impasse (...) é quando o povo francês vai sofrer imenso", afirmou num entrevista ao canal C News.

Gabriel Attal deixa alerta

Já o caos para para a esquerda e para o centro, é exatamente o contrário:

"Este risco de uma maioria dominada pelo França Insubmissa (partido de esquerda) caiu na primeira volta (das eleições legislativas). Agora, o risco é o de uma maioria dominada pela União Nacional, pela extrema-direita. Penso que é mortal e que seria terrível para o país, digo-o com toda a profundidade", disse Gabriel Attal, atual primeiro-ministro francês.

Para as eleições deste domingo, o Governo francês mobilizou 30 mil polícias e proibiu todo o tipo de concentrações.

Desde o início da campanha foram detidas mais de 30 pessoas, de todos os quadrantes políticos, por atos de violência. A intenção é evitar que o mesmo possa acontecer no domingo.

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