Mundo

Furacão Beryl que já provocou várias mortes no sudeste do Caribe perde força a caminho da Jamaica

É esperado que o Beryl provoque ventos e tempestades potencialmente fatais na Jamaica, onde as autoridades alertaram os residentes em áreas propensas a inundações para se prepararem para evacuação.

Ricardo Mazalan

SIC Notícias

O furacão Beryl dirige-se esta quarta-feira em águas abertas em direção à Jamaica, classificado como tempestade de categoria 4, após atingir o sudeste do Caribe onde matou pelo menos sete pessoas.

Na noite de segunda-feira, o Beryl tornou-se no primeiro furacão a alcançar a categoria 5 no Atlântico, alimentado por águas com temperaturas quentes recorde, apesar de ter baixado, novamente, para categoria 4.

O Centro Nacional de Furacões disse que é esperado que o Beryl provoque ventos e tempestades potencialmente fatais na Jamaica, onde as autoridades alertaram os residentes em áreas propensas a inundações para se prepararem para evacuação.

"Aconselho todos os jamaicanos a encararem o furacão como uma ameaça séria. No entanto, não é momento para entrarem em pânico", disse o primeiro-ministro Andrew Holness num discurso público, na segunda-feira.

Durante a tarde de terça-feira, a tempestade estava localizada a cerca de 280 quilómetros a sudeste da ilha Beata, na República Dominicana, com ventos máximos de 250 quilómetros por hora e a avançar para oeste-noroeste a 35 quilómetros por hora.

O furacão Beryl passou na segunda-feira pelo sudeste das Caraíbas como tempestade de categoria 4 e já provocou a morte de pelo menos sete pessoas.

Três pessoas morreram em Granada e Carricou, e uma outra em São Vicente e Granadinas, disseram as autoridades.

Três outras mortes foram reportadas no norte da Venezuela, onde cinco pessoas estão desaparecidas e cerca de 25 mil pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas causadas pelo furacão, de acordo com as autoridades locais.

"Infelizmente, está confirmada a morte de três pessoas, dois homens e uma mulher (...) e quatro outras pessoas estão desaparecidas, dois homens e duas mulheres", anunciou o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na televisão estatal.

"Há 8.000 casas afetadas, com distintos níveis de afetação, e 400 casas com perda total", frisou.

O último furacão forte a atingir o sudeste das Caraíbas foi o Ivan, há 20 anos, que causou dezenas de mortos em Granada.

Com Lusa

Últimas