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União Europeia aprova formalmente Lei do Restauro da Natureza

A Lei do Restauro da Natureza prevê que todos os países da UE sejam obrigados a apresentar e adotar um Plano Nacional de Restauro com objetivos específicos. Portugal foi uma das nações que votou a favor da implementação da norma.

sarayut Thaneerat

SIC Notícias

Os ministros do Ambiente da União Europeia (UE) deram, esta segunda-feira, no Luxemburgo, o aval final à Lei do Restauro da Natureza (LRN), que prevê a recuperação, até 2030, de 30% dos habitats em más condições.

A LRN, uma peça importante do Pacto Ecológico Europeu, tinha já sido aprovada pelo Parlamento Europeu, e recebeu hoje a luz verde final do Conselho de ministros do Ambiente da UE, com o voto favorável de 20 Estados-membros, incluindo Portugal, seis contra e uma abstenção.

A Lei do Restauro da Natureza prevê que todos os países da UE sejam obrigados a apresentar e adotar um Plano Nacional de Restauro com objetivos específicos, os quais terão que prever o restauro de, pelo menos, 30% dos habitats terrestres, costeiros, marinhos e de água doce em estado de conservação desfavorável até 2030, 60% até 2040 e 90% até 2050.

Os Estados-membros da UE terão ainda de garantir que não ocorre uma deterioração significativa nas áreas sujeitas a restauro.

A reação da ministra portuguesa

Em reação à formalização da nova medida, a ministra portuguesa do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, refere que esta é uma "lei muito equilibrada, que tem em conta a diversidade regional, que protege os solos, as florestas e os ecossistemas".

Nota que a União Europeia irá promover "um grande diálogo" com os "agricultores, pescadores e todas as comunidades locais para que se tenha atenção às características socioculturais de cada uma das regiões" portuguesas.

"Estamos satisfeitos, é um bom resultado, uma negociação difícil que demorou muito tempo, mas com um final bom", revela a ministra.

Com Lusa

Artigo atualizado Às 11:13

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