A Coreia do Sul diz que é um ato desumano, além de ser uma violação do direito internacional e do espaço aéreo controlado por Seul. Mas o regime de Pyongyang insiste nesta nova forma de provocação e, pela segunda vez numa semana, voltou a mandar balões para o lado sul. Desta vez foram mais de 600.
Tal como na passada quarta-feira, os balões tinham sacos com lixo, dejetos animais, baterias usadas, papel higiénico e, até, beatas de cigarros. O exército sul-coreano tem equipas especializadas a fazer a recolha dos objetos e a população tem indicações para não tocar nos sacos.
Até agora não há notícias de feridos nem de danos. Nem foram encontrados explosivos ou químicos que possam ser considerados como armas, mas o envio destes balões, a partir do lado norte da fronteira, é uma afronta e Seul diz que não vai continuar a tolerar estas ações.
As duas Coreias estão separadas desde 1953, quando terminou a guerra na península, sem um tratado de paz e sem que as duas nações tivessem voltado a conseguir serem um só país. O norte é controlado pelo regime mais fechado do mundo, uma ditadura que está, há décadas, nas mãos da mesma família.