© SIC NOTÍCIAS 2025
Sem fim à vista, esta é a quarta erupção em três meses deste vulcão na península de Reykjanes. Segundo os cientistas, poderá marcar um novo ciclo vulcânico na região.
A Islândia mantém o estado de emergência no sul da ilha. As autoridades seguem em permanência a erupção vulcânica iniciada sábado, a 40 quilómetros da capital. As últimas informações indicam que, para já, as muralhas defensivas estão a afastar o fluxo de lava das áreas habitadas.
Durante todo o dia, na estrada para Grindavik, a polícia islandesa controlou as barreiras defensivas e confirmou já que o fluxo de lava está a ser redirecionado para o mar e para fora da cidade piscatória de quatro mil habitantes, evacuada o ano passado.
Esta segunda-feira, e com os ventos a soprar de sudoeste, a preocupação maior foi que os gases poluentes emitidos pelo vulcão atingissem a capital. A escassos 42 quilómetros de Reiquiavique, a erupção vulcânica obrigou já domingo à retirada de 700 pessoas do spa termal da Lagoa Azul, uma das principais atrações turísticas islandesas.
Sem fim à vista, esta é a quarta erupção em três meses deste vulcão na península de Reykjanes. Segundo os cientistas, poderá marcar um novo ciclo vulcânico na região.
Na origem desta erupção, e também dos sismos frequentes que abalam o país, está o facto da Islândia estar localizada sobre a Dorsal Meso-Atlântica. A fenda, no fundo do oceano separa as placas tectônicas da Eurásia e da América do Norte, faz com que esta ilha do Atlântico tenha 33 sistemas vulcânicos, o número mais elevado de vulcões ativos da Europa.