Os Estados Unidos destruíram no Iémen um míssil terra-ar dos rebeldes Houthis, que constituía uma "ameaça iminente" para os aviões norte-americanos na região, anunciou hoje o comando militar dos EUA para o Médio Oriente (Centcom).
As forças norte-americanas conduziram, na sexta-feira, "um ataque de autodefesa contra um míssil terra-ar (...) que estava pronto para ser lançado a partir de áreas controladas pelos Houthis no Iémen", afirma-se numa publicação do Centcom na rede social X.
O míssil representava "uma ameaça iminente para os aviões norte-americanos na região", afirmou o comando, sem dar mais pormenores.
No mesmo dia, os Houthis lançaram um míssil antinavio que caiu no Mar Vermelho sem danificar embarcações, disse a mesma fonte.
Apoiado pelo Irão, o grupo xiita tem atacado desde novembro navios que acreditam estar ligados a Israel, alegando estar a agir em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza.
Em resposta aos ataques dos Houthis , os Estados Unidos, que apoiam Israel, criaram uma força multinacional de proteção marítima no mar Vermelho em dezembro e, com a ajuda do Reino Unido, lançaram ataques no Iémen contra os Houthis .
Desde então, os rebeldes alargaram os ataques a navios ligados aos Estados Unidos e Reino Unido.
Em resposta a estes ataques, as forças de Washington e Londres realizaram ofensivas contra 18 alvos Houthis em oito locais distintos no Iémen, a 24 de fevereiro.
Uma pessoa morreu e oito outras ficaram feridas, anunciou a agência de notícias oficial dos Houthis .