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Lula da Silva recebe Serguei Lavrov para discussão sobre instituições e guerras

Nestes dois dias de encontro, prevê-se a discussão de temas como a reforma das instituições internacionais e as guerras em curso na Ucrânia e em Gaza.

RUSSIAN FOREIGN MINISTRY

SIC Notícias

Lula da Silva vai receber esta quinta-feira o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, no seu gabinete em Brasília no âmbito do encontro de chefes da diplomacia do G20. A reunião está agendada para as 18 horas locais (21 horas em Portugal continental).

Nestes dois dias de encontro, prevê-se a discussão de temas como a reforma das instituições internacionais e as guerras em curso na Ucrânia e em Gaza.

Na quarta-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros ocidentais atacaram a Rússia pela invasão da Ucrânia, enquanto Lavrov ouvia, de acordo com diplomatas, líder da esquerda brasileira numa reunião que teve com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

Cimeira do G20 no Brasil

O Brasil, que assumiu a presidência do G20 a 1 de dezembro de 2023, vai ser o anfitrião de uma cimeira de dois dias que vai albergar no mesmo espaço os máximos responsáveis diplomáticos das 20 maiores economias do mundo, como o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, o chanceler russo, Sergei Lavrov, mas também o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e e Vice-Presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell.

Estarão ainda presentes os responsáveis da União Africana, autoridades dos países convidados da presidência brasileira, como o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, e representantes de doze organizações internacionais.

A acrescentar, com a presença de Sergei Lavrov e Josep Borrell o tema da invasão da Ucrânia por parte da Rússia ganha uma forte dimensão na cimeira.

A isto acrescenta-se o facto de que, Lula da Silva, contrariando os líderes ocidentais que se apressaram a acusar o Kremlin, depois da morte, na semana passada, do opositor russo Alexei Navalny, não teceu qualquer nota de pesar e, no domingo, em Adis Abeba, afirmou que "se a morte está sob suspeita, você tem que primeiro fazer uma investigação para saber do que o cidadão morreu".


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