O ataque no norte de Israel provocou a morte de uma militar e ferimentos em outros oito soldados. Não foi imediatamente reivindicado, mas é atribuído por Telavive ao Hezbollah, a influente milícia xiita libanesa apoiada pelo Irão.
Horas antes, o líder do Hezbollah prometia continuar a atacar a Israel, enquanto não houvesse paz em Gaza. Pouco depois de ter sido atingida a base militar, as forças armadas israelitas lançaram um novo ataque no sul do Líbano. O ataque terá provocado a morte de 4 pessoas, incluindo a de duas crianças.
Enquanto o conflito alastra, a situação em Gaza agrava-se sem a expectativa de que possa, pelo menos em breve, haver um acordo que permita uma trégua duradoura e a libertação dos reféns.
O primeiro-ministro israelita, que classifica a proposta do Hamas como delirante, pediu à delegação que estava no Cairo a negociar para regressar a Telavive. A decisão que, de acordo com a imprensa israelita, enfureceu os familiares dos reféns, que acusam Benjamin Netanyahu de condenar à morte os mais de 100 reféns que permanecem em Gaza.
A notícia surge no dia em que foram divulgadas imagens do resgate de dois reféns de Rafah na madrugada desta segunda-feira. Israel divulgou também imagens que dizem documentar o momento em que um dos principais líderes do Hamas, se refugia num dos túneis de Gaza com a família.
À superfície e, cada vez com menos possibilidade de fuga, a população de Gaza teme uma ofensiva terrestre total que chegue ao sul do território, onde está a esmagadora maioria dos deslocados e onde continuam a chegar famílias em busca de um lugar seguro, cada vez mais difícil de encontrar.