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Dois reféns do Hamas libertados em Rafah pelo exército israelita

Os dois reféns, identificados como Fernando Simon Marman, de 60 anos, e o cunhado, Louis Har, de 70 nascido na Argentina, estão bem de saúde e foram transferidos para um hospital.

Reprodução/Times of Israel

SIC Notícias

As Forças Armadas de Israel (IDF) libertaram dois reféns em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. De acordo com as autoridades, os dois homens, com idades entre os 60 e os 70 anos, estavam em boas condições de saúde.

Ambos foram transportados para um hospital no centro de Israel.

O porta-voz das IDF, Avichai Adrai, avançou que as forças israelitas invadiram o edifício residencial e libertaram os reféns de um apartamento no segundo andar, depois de confrontos com homens armadas.

O exército israelita acrescentou que “três terroristas foram mortos no edifício”.

Ao mesmo tempo que decorria o resgate destes reféns, o exército israelita lançava vários ataques que mataram cerca de 100 pessoas em Rafah, junto à fronteira com o Egito.

Os bombardeamentos atingiram dezenas de casas e três mesquitas. O Hamas diz que estes ataques são a continuação de um genocídio contra o povo palestiniano.

Netanyahu está a tentar "afastar civis do perigo"

Em entrevista a uma televisão norte-americana, Benjamin Netanyahu garante que está em curso um plano de evacuação de Rafah e outro de transferência dos civis para norte.

“As áreas que limpámos a norte de Rafah são - muitas áreas, mas estamos a elaborar um plano detalhado para o fazer, e foi isso que fizemos até agora. Não estamos a ser arrogantes em relação a isto. Isto faz parte do nosso esforço de guerra para tirar os civis do caminho do perigo. Faz parte do esforço do Hamas para os manter em perigo. Mas até agora conseguimos, e vamos conseguir de novo. Aqueles que dizem que em nenhuma circunstância devemos entrar em Rafah estão basicamente a dizer: percam a guerra, mantenham o Hamas lá”, disse.

O primeiro-ministro israelita diz que vai manter a pressão militar sobre Gaza como forma de libertar os reféns e diz que não vai desistir “até à vitória total”.

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