O secretário-geral da NATO acusou Donald Trump de estar a colocar em risco a segurança dos países membros da NATO e dos soldados americanos e europeus. O ex-Presidente continua a fazer pressão para os congressistas republicanos deixarem de apoiar militarmente a Ucrânia.
Num comício para a convenção republicana, na Carolina do Sul, Donald Trump veio encorajar uma agressão russa contra países europeus membros da NATO, que não estejam a gastar 2% do orçamento para a defesa, a quem chamou “delinquentes”.
Uma ameaça que para alguns são apenas as habituais marcas retóricas do ex-Presidente e assumido recandidato, porque desvirtua o acordo da defesa atlântica.
O secretário-geral da NATO já disse que qualquer sugestão de que os aliados não se vão defender uns aos outros "mina a segurança de todos" e expõe os soldados americanos e europeus a um risco acrescido.
Também um assessor da Casa Branca qualificou de confrangedoras e insensatas as palavras de Trump, num momento em que o ex-Presidente continua a fazer pressão para os congressistas republicanos deixarem de apoiar militarmente a Ucrânia, e abrir a possibilidades a uma eventual vitória da Rússia com a anexação dos territórios ocupados na Ucrânia.
Na Rússia, a comissão nacional de eleições fechou a lista de candidatos às eleições presidenciais de março. para alem de Vladimir Putin agora como independente e à beira do 5.º mandato, apenas mais três candidaturas foram admitidas, todas de líderes relacionados com o Kremlin e apoiantes da guerra russa contra a Ucrânia.