Os Estados Unidos da América (EUA) voltaram a bombardear os Houthis do Iémen, afirmando ter destruído mísseis prontos para ataques à navegação no Mar Vermelho. Foram anunciadas mais ações militares contra grupos apoiados pelo Irão.
Os Estados Unidos garantem que destruíram um míssil antinavio dos Houthis, para evitar outro ataque à navegação no Mar Vermelho.
A ação militar foi lançada após bombardeamentos conjuntos com o Reino Unido, contra 36 alvos do movimento que controla quase toda a região do Iémen.
Esta aconteceu horas depois da Casa Branca anunciar que mantém a ofensiva aos grupos apoiados pelo Irão, que atuam no Iémen, no Iraque e na Síria, e que levantaram as armas em solidariedade com o Hamas na Faixa de Gaza.
"Este é um ponto realmente importante, o que se viu na sexta-feira à noite, foi apenas a primeira ronda. Haverá outras medidas de resposta tomadas pela administração contra os Guardas da Revolução Islâmica e os grupos que eles apoiam", afirma o porta-voz do Conselho de Segurança dos EUA, John Kirby.
Houthis falam em 300 alvos bombardeados
No Iémen, os Houthis referem que já foram bombardeados 300 alvos, prometendo retaliar contra os interesses britânicos e norte-americanos.
Na Cisjordânia, uma câmara de segurança registou o ataque falhado de um jovem palestiniano, que tentou esfaquear um soldado israelita num posto de controlo.
O jovem foi abatido pela patrulha militar quando tentou fugir na margem ocidental do rio Jordão.
Israel ignorou de novo as críticas ao uso excessivo da força e confirmou esta segunda-feira a detenção de 33 suspeitos de terrorismo, reforçando as operações para identificar ativistas do Hamas e da Jihad Islâmica.
Na frente norte continuaram os bombardeamentos às posições do movimento xiita Hezbollah no sul do Líbano.