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Canal do Panamá: seca extrema baixa (drasticamente) nível da água e tráfego marítimo

O canal do Panamá é um canal artificial com 77 quilômetros de extensão, que liga o oceano Atlântico ao Pacífico, evitando a longa rota pelo sul do continente americano. É a forma mais rápida dos navios atravessarem a América e é uma das mais importantes rotas mundiais, essencial para o comércio e as exportações.

Teresa Canto Noronha

O comércio mundial está a ser ameaçado também pela situação no canal do Panamá. O problema é a seca extrema que baixou drasticamente o nível da água. 15 mil navios passavam por lá a cada ano, mas foi reduzido para quase metade o número de embarcações a cruzar o canal de 80 quilómetros que liga o Pacifico ao Indico. A alternativa multiplica várias vezes a distância percorrida pelos navios.

O canal do Panamá é um canal artificial com 77 quilómetros de extensão, que liga o oceano Atlântico ao Pacífico, evitando a longa rota pelo sul do continente americano. É a forma mais rápida dos navios atravessarem a América e é uma das mais importantes rotas mundiais, essencial para o comércio e as exportações.

A seca extrema, na região, está a diminuir o caudal de água e as autoridades tiveram de reduzir em 36% as travessias.

O canal do Panamá abriu em 1914, e nestes 110 anos, já foi navegado por mais de um milhão de navios.

Cargueiros, petroleiros, cruzeiros e até pequenas embarcações que fazem visitas turísticas à construção, considerada uma das obras de engenharia mais importantes do mundo.

A redução do número de travessias vai, seguramente, levar a um aumento do custo dos produtos que por ali costumam passar, vindos da Ásia para a Europa, por exemplo.

Por causa da seca, a empresa que gere o canal tem de ir comprar água para poder manter um caudal navegável.

Segundo os dados revelados pela companhia, os custos podem chegar aos 700 milhões de euros este ano, três vezes o valor gasto no ano passado.

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