Após os bombardeamentos no Iémen levados a cabo pelos Estados Unidos e o Reino Unido, “explodiram” reações esta sexta-feira aos acontecimentos.
O Reino Unido e os Estados Unidos informam que os ataques foram levados a cabo depois de inúmeros e repetidos avisos ao Iémen.
Os dois países consideraram os bombardeamentos necessários para garantir a continuidade da liberdade de navegação no Mar Vermelho.
Sem surpresas, o Hamas avisou que este caso irá ter repercussões.
O Presidente da Turquia acusou Joe Biden e Rishi Sunak de fazerem do Mar Vermelho, um Mar de Sangue.
Já França e Alemanha mostraram-se, esta manhã, a favor dos ataques. Também a NATO descreveu os bombardeamos como parte de um ato militar de defesa.
Entretanto, os Houthis prometeram uma resposta e disseram que vão continuar a atacar os navios com destino a Israel.
O ataque
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram na quinta-feira uma vaga de ataques contra alvos ligados aos Houthis em várias regiões do Iémen.
Segundo o grupo rebeldes, apoiado pelo Irão, cinco combatentes foram mortos e seis ficaram feridos após os bombardeamentos.
O porta-voz militar dos Houthis, Yahya Sarea, disse numa declaração transmitida pela televisão, em Sanaá, que os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram um total de 73 ataques contra várias províncias controladas pelos Houthis no Iémen, que mataram cinco membros e feriram outros seis.
Segundo a imprensa norte-americana, estiveram envolvidos nesta operação militar caças e navios de ambos os países.
Na última madrugada, Joe Biden informou que os ataques, realizados em conjunto com o Reino Unido e com o apoio da Austrália, do Barein, do Canadá e dos Países Baixos, “foram bem sucedidos”.