A procuradoria de Nova Iorque reclamou este sábado a aplicação de uma multa a Donald Trump no valor de 370 milhões de dólares, no seguimento do julgamento civil por fraude, verba superior à exigida inicialmente.
A procuradoria estadual reclamou ainda um veto definitivo à atividade imobiliária de Trump no estado de Nova Iorque.
O juiz Arthur Engoro deve divulgar a sua decisão em 11 de janeiro, depois das alegações finais das partes, na que pode vir a ser uma multa milionária para Trump, os seus dois filhos maiores e depois antigos executivos.
A procuradora estadual, Letitia James, que promoveu o caso, que reclamava inicialmente 250 milhões de dólares de penalização, argumentou este sábado, em extenso documento judicial, que Trump deveria pagar mais porque ficou demonstrado em julgamento que obteve ganhos ilícitos.
A procuradoria também pretende que Trump e os dois dos antigos executivos da sua organização acusados, Allen Weisselberg e Jeffrey McConey, sejam impedidos "para sempre" de participar no setor imobiliário nova-iorquino ou dirigir "qualquer empresa ou entidade legal" no Estado de Nova Iorque.
Depois deste julgamento, que demorou dois meses, ficam por resolver seis acusações relacionadas com a manipulação de valores do ativo nos documentos financeiros da Organização Trump, para obter vantagens com seguradoras e bancos.