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Inteligência Artificial volta a dar cartas... no jornalismo: canal noticioso sem pivots de carne e osso

É já este ano que chega mais uma revolução da Inteligência Artificial e, desta vez, vai entrar na casa qualquer um. Entre as promessas, sabe-se que a experiência será personalizada, isto é: escolher o pivot favorito para apresentar o noticiário e ainda ser possível ouvi-lo em qualquer língua.

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Mariana Guerreiro

O Channel 1 vai estrear-se como o primeiro canal de notícias feito inteiramente com inteligência artificial. O órgão de comunicação social norte-americano vai ter pivots e estúdios, como habitual, mas a única diferença é que estes não existem na vida real.

Quem vê, não diz que aqueles pivots que apresentam as notícias são, na verdade, uma invenção da inteligência artificial e não de carne e osso.

Não se cansam, nem têm custos. Estes são, talvez, dois dos motivos que podem assustar muitas pessoas e que têm levantado várias questões sobre a credibilidade. Podem dar a cara 24 horas por dia e a empresa não paga um salário. Dois aspetos que são, de facto, tentadores para um negócio.

Cada um dos pivots tem a sua própria “personalidade, aparência e voz”, segundo o vídeo de divulgação.

O Channel 1 promete cobrir todas as áreas, desde notícias internacionais, financeiras e até de entretenimento.

Apesar de ainda não ter dia de estreia, está prometido que vai ser ainda este ano. E entre promessas, sabe-se que a experiência será personalizada, isto é: escolher o pivot favorito para apresentar o noticiário e ainda ser possível ouvi-lo em qualquer língua.

E para quem se está a perguntar como as máquinas vão ter acesso às notícias, o canal norte-americano garante que as informações vão chegar através de agências de notícias e jornalistas freelancer.

Muitas dúvidas ainda ficam no ar e os utilizadores do X (antigo Twitter) querem elas respondidas.

“Gostaria que explicassem melhor o que dizem ser fontes de notícias confiáveis, por favor”, lê-se num comentário.

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