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Rússia não quer "fazer publicidade" ao "homem mais perigoso para Putin"

Depois de estar desaparecido durante três semanas, Alexei Navalny foi encontrado numa prisão russa, na Sibéria. A Rússia não comenta o caso e Putin evita até dizer o nome do opositor.

José Milhazes

Alexei Navalny, que estava há três semana desaparecido, foi encontrado numa prisão russa na Sibéria, a cerca de 1.800 quilómetros de Moscovo. O comentador da SIC José Milhazes explica a situação do “homem mais perigoso neste momento para Vladmir Putin”.

“Após três semanas desaparecido, ele foi descoberto pelo seu advogado, numa prisão de alta segurança situada no norte da Sibéria, numa das zonas mais remotas da Rússia”, diz José Milhazes, explicando que está é “uma forma de isolar o mais possível Navalny da Rússia” e de “tirar-lhe qualquer possibilidade de, através dos parentes ou advogados, enviar algumas mensagens cá para fora”.

O líder da oposição russa foi detido em Moscovo, em 2021, e condenado a 19 anos de prisão por "extremismo".

O comentador da SIC lembra que falou-se na possibilidade do desaparecimento dever-se uma eventual "troca" da Rússia com EUA ou Alemanha.

"Mas sabemos que Navalny não iria aceitar de boa vontade a proposta de ser exilado para um país estrangeiro", analisa.

“Não vamos esperar notícias do Kremlin”

Lembrando que “o Presidente russo não pronuncia nem o nome nem o apelido de Navalny”, José Milhazes diz que não devemos “esperar grandes notícias”.

“O Kremlin não quer de forma nenhuma fazer publicidade ao homem mais perigoso neste momento para Vladmir Putin”.

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