Mais de 110 pessoas morreram após o sismo com epicentro a pouca profundidade que abalou, nesta segunda-feira à noite, a província de Gansu, no noroeste da China, e destruiu edifícios, noticiou a agência oficial Nova China.
Os serviços de gestão de emergências e de combate aos incêndios foram chamados a intervir na sequência do terramoto de magnitude 6,2. O terramoto, ocorrido numa região remota e fria do país, com as temperaturas a chegarem aos 15 graus negativos, deixou ainda mais de 500 pessoas feridas, danificou casas e estradas e interrompeu o fornecimento de energia e as telecomunicações
O sismo deu-se pelas 15:59 (a mesma hora de Lisboa) a dez quilómetros de profundidade, indicou o o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS). Seguiram-se-lhe várias réplicas.
Regiões da província de Gansu e da província vizinha, Qinghai, foram afetadas, segundo a Nova China, e muitos habitantes precipitaram-se para a rua assim que sentiram os primeiros tremores.
Os sismos são frequentes na China. Em agosto, o leste do país foi atingido por um de magnitude 5,4 que feriu 23 pessoas e causou o desabamento de dezenas de edifícios.
[Notícia atualizada às 07:07 de 19/12/2023]