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Conselho de Segurança vota resolução para cessar-fogo em Gaza após adiamento

A sessão foi adiada a pedido dos Emirados Árabes Unidos, que pediram mais tempo para negociar. O texto que iria ser apresentado a votação não nomeiava o Hamas, uma questão que tem sido criticada pelos Estados Unidos.

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SIC Notícias

Lusa

O Conselho de Segurança vota esta terça-feira uma nova resolução para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A votação acontece um dia depois do previsto.

A sessão foi adiada a pedido dos Emirados Árabes Unidos (EAU), que querem mais tempo para negociar. O texto apela a uma “cessação urgente e duradoura das hostilidades para permitir o acesso desimpedido da ajuda humanitária na Faixa de Gaza".

No entanto, mais uma vez, o texto não nomeia o Hamas, um ponto que tem sido sistematicamente criticado pelos Estados Unidos. Segundo fontes diplomáticas, citadas pela France-Presse, o projeto final, que será apresentado a votação esta terça-feira, deverá ser modificado.

O resultado da votação é incerto. No último Conselho de Segurança, a resolução para um cessar-fogo foi vetada pelos norte-americanos. Nessa votação, o Reino Unido absteve-se.

Israel ataca posto do exército da Síria

As forças israelitas atacaram, na noite desta segunda-feira, um posto do exército da Síria, em resposta ao lançamento de projéteis provenientes do território sírio.

Segundo a informação avançada pelo exército israelita, os projéteis caíram em áreas abertas e a sua artilharia disparou contra o "foco de fogo" na Síria.

"Tanques das Forças de Defesa de Israel atacaram um posto militar do exército Sírio", refere, em comunicado.

Israel intensificou os seus ataques contra a Síria desde o início da guerra contra o grupo islâmico palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, em 7 de outubro, com mais de 20 ações em questão de semanas e deixando os dois principais aeroportos do país fora de serviço em diversas ocasiões

Anteriormente já atacava alvos naquele país árabe, muitas vezes pertencentes a milícias iranianas ou libanesas aliadas de Damasco, que considera uma ameaça à sua segurança.

Tanto o grupo xiita libanês Hezbollah como outros grupos armados apoiados pelo Irão estão presentes em território sírio e são aliados do governo do presidente sírio, Bashar al Assad, enquanto Israel considera a sua permanência naquele país vizinho uma ameaça à sua segurança.

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