Na Noruega, Volodymyr Zelensky apelou aos aliados europeus que continuem a ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, depois de ter deixado os Estados Unidos sem convencer o Congresso a aprovar a ajuda suplementar de 60 mil milhões de dólares que lhe tinha sido prometida.
Em vez disso, apenas 200 milhões de dólares que a Casa Branca assegura. Joe Biden diz que o impasse só beneficia Vladimir Putin, mas já admite que a ajuda militar pode ter os dia contados.
A reforçar o braço de ferro dos republicanos está o primeiro-ministro húngaro, que enviou emissários a Washington para convencer o congresso a não apoiar Kiev. Fervoroso crítico da ajuda ocidental à Ucrânia, Victor Órban também se opõe à proposta de adesão da Ucrânia à União Europeia (UE).
"Ele não tem razões para bloquear a adesão da Ucrânia à União Europeia. E eu pedi-lhe que me dissesse uma razão, não três, cinco ou 10. Uma razão. Estou à espera de uma resposta", atirou Zelensky.
A candidatura da Ucrânia à adesão exige uma decisão unânime dos 27 estados membros da UE.
Mais de 50 feridos após ataque em Kiev
O ataque, o segundo esta semana à capital ucraniana, assolou vários bairros residenciais, quando os moradores dormiam.
As Forças Armadas da Ucrânia identificaram mísseis balísticos Iskander-M e S-400, destinados à defesa aérea, mas que também têm sido usados pela Rússia para atingir alvos terrestres.
Os sistemas ucranianos de defesa aérea intercetaram os 10 mísseis russos, assegura Kiev. Mas os destroços e os incêndios que se seguiram feriram mais de 50 pessoas, incluindo seis crianças. Dezenas de viaturas foram destruídas, e mais de 30 edifícios sofreram danos avultados.
O Presidente ucraniano garante que o ataque russo não ficará sem resposta.