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COP28 acentuou a diferença entre países

A polémica e a divisão entre países são as principais marcas da COP28. Mas para os cidadãos do Dubai, a organização da cimeira é o exemplo de um país sem problemas. A reportagem é dos enviados da SIC.

Carolina Reis

Vítor Caldas

A zona verde das conferências do clima é o lugar destinado à sociedade civil. Mas na COP28, é mais um motivo de orgulho para quem vive nos Emirados Árabes Unidos. Um cartão de visita, apresentado pelo regime, como um exemplo de boa governação.

“Sinto-me muito orgulhosa e nem sei explicar o que isto significa para os Emirados Árabes Unidos. Temos um grande desenvolvimento aqui e acho que é um excelente local para ver”, disse uma residente à SIC.

Os elogios ficaram à porta da entrada para a zona azul, a parte oficial onde decorrem os trabalhos. A divisão que existia antes da cimeira acentuou-se com ela.

Países de petróleo e com violações dos Direitos Humanos têm recebido as últimas cimeiras do clima. A tendência não termina este ano. O Azerbaijão foi o país escolhido para a próxima conferência.

À semelhança das últimas cimeiras, a COP28 também começou com uma mensagem de urgência e pouca expectativa, que se foi tornando ainda menor à medida que as negociações decorriam.


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