O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, confirmou esta sexta-feira a libertação, pelo grupo islamita Hamas, de uma refém com nacionalidade portuguesa.
Adina Moshe, 72 anos, é uma de 24 reféns libertados até agora, de acordo com as autoridades israelitas, no primeiro dia de trégua. A idosa vivia no 'kibbutz' Nir Oz, que foi atacado por militantes do Hamas em 7 de outubro, num assalto em que morreu o seu marido, David Sa'id Moshe, 75 anos. Tem quatro filhos e 12 netos.
"Efetivamente tínhamos a esperança, não queríamos falar muito do assunto. Tínhamos esperança e confirma-se que saiu", comentou o chefe da diplomacia portuguesa, que esta sexta-feira realiza uma visita a Israel e Cisjordânia. O Governo português tratou "de forma acelerada" do pedido de nacionalidade desta cidadã."É uma satisfação verificar que pudemos dar um contributo, pelo menos no caso dela", disse o ministro."Queremos que sejam libertados todos os reféns e é esse o nosso apelo para o Hamas", salientou.
Questionado sobre o número total de reféns com cidadania portuguesa, o ministro escusou-se a adiantar mais pormenores.
"Estamos a tratar de forma sigilosa com diversas autoridades", justificou.