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Israel: mais 13 reféns do Hamas foram libertados, desde bebés a idosos

Crianças com dois anos e idosas com 85 estão entre os reféns que estão já libertos do Hamas, que os capturou a 7 de outubro quando invadiu Israel num ataque surpresa - que desencadeou a guerra.

Haaretz

SIC Notícias

13 reféns israelitas foram esta sexta-feira libertados, após terem sido levados pelo Hamas no Kibbutz Nir Oz pelo Hamas. A libertação faz parte de um acordo e de um cessar-fogo limitado, o primeiro na guerra em Gaza.

Dos 2 aos 85 anos, os 13 reféns libertados pelo Hamas, após acordo com Israel têm idades distintas e, agora, regressam a casa.

Aviv Katz-Asher, de dois anos, e Raz Katz-Asher, de quatro, são as duas filhas de Doron Katz-Asher, 34, e foram libertadas esta sexta-feira, em conjunto, após terem sido raptadas numa visita que faziam a 7 de outubro ao Kibbutz.

Porém, a avó das raparigas - mãe de Doron - foi morta no dia do ataque.

Também outra mãe, Daniel Aloni de 45 anos, e a sua filha Emilia, de seis, foram libertadas.

Outra família que foi raptada e libertada, em conjunto, são os Munder: Ruth, de 78 anos, Keren, de 54, e Ohad de nove.

Um dos casos a salientar é Adina Moshe, luso-israelita de 72 anos, cujo marido foi morto no ataque a Nir Oz a 7 de outubro.

Adina é descendente de judeus sefarditas da Península Ibérica, expulsos no fim do século XV. Recentemente, recebeu o passaporte português e visita Portugal regularmente.

"Ela ama tanto o povo português. Ela disse-me: "Que pessoas fantásticas e amáveis!" Sempre que voltava de lá, falava de Portugal com um sentimento de lar", revelou à SIC uma das filhas, Maia, aquando do momento do rapto de Adina a 7 de outubro.

Outra das filhas, Yael, contou que, após terem morto o seu pai, Said, os terroristas do Hamas levaram a mãe numa moto até Gaza.

O cessar-fogo

O movimento islamita Hamas anunciou esta quarta-feira que as tréguas de quatro dias acordadas com Israel em troca da libertação de 50 reféns entraram em vigor às 10:00 locais de quinta-feira (08:00 em Lisboa).

Marzouk adiantou que o Hamas "está preparado para um cessar-fogo global e para uma troca de prisioneiros", antes de indicar que "a maior parte" dos reféns feitos durante os ataques de 7 de outubro a libertar "são estrangeiros", sem dar mais pormenores.

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