O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirma que o acordo alcançado entre Israel e o Hamas “não inclui a libertação de assassinos”. Depois do grupo islamista ter anunciado o acordo teria início para esta quinta-feira, Israel afirmou que a libertação dos reféns não aconteceria antes de sexta-feira.
“O plano que foi acordado não inclui a libertação de assassinos, inclui visitas dos representantes da Cruz Vermelha aos reféns para lhes dar medicação. Isto é o que foi acordado”, afirma Netanyahu, acrescentando esperar “que a Cruz Vermelha faça o seu trabalho”.
Israel e o Hamas terão chegado a um acordo, esta quarta-feira, para um cessar-fogo de quatro dias que permitira a libertação de reféns e a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Netanyahu afirma que o acordo foi alcançado através da significativa pressão militar exercida sobre o Hamas e pelos esforços diplomáticos do Governo de Israel.
O primeiro-ministro israelita sublinhou, no entanto, que isto não é um acordo de paz: “Quero ser claro. A guerra continua. Continuaremos até atingirmos todos os nossos objetivos: a libertação dos reféns, eliminar o Hamas e garantir que, depois do Hamas, Gaza não será controlada por um partido que apoie o terrorismo.”
O conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, avança ainda que “as negociações para a libertação de reféns estão a progredir constantemente”, não sendo previstas acontecer antes de sexta-feira.