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Ucrânia reivindica morte de deputado pró-Moscovo em Lugansk

Filiponenko era membro do Conselho Popular da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), apenas reconhecida por Moscovo. A morte do deputado foi confirmada pelo filho que disse que o pai tinha sofrido "ferimentos fatais".

Mikhail Filiponenko.
Reprodução/Lugansk Media Center

Lusa

Os serviços secretos militares ucranianos reivindicaram esta quarta-feira a responsabilidade por um atentado que matou um membro da administração russa na região ocupada de Lugansk, no leste da Ucrânia.

Trata-se do coronel Mikhail Yuryevich Filiponenko, que morreu na sequência da explosão do carro em que seguia. Filiponenko era membro do Conselho Popular da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), apenas reconhecida por Moscovo.

Foi também um dos fundadores da milícia separatista de Lugansk em 2014, no início da guerra entre Kiev e as tropas pró-russas apoiadas por Moscovo.

"A operação especial para liquidar o carrasco Filiponenko foi realizada em conjunto com representantes do movimento de resistência ucraniano" na zona, declarou a inteligência militar, que faz parte do Ministério da Defesa ucraniano.

A morte do deputado foi confirmada pelo filho, Ivan Filiponenko, que disse ao portal de notícias Lug-Info que o pai tinha sofrido "ferimentos fatais".

Filiponenko "participou na organização de campos de tortura nos territórios ocupados da região de Lugansk, onde prisioneiros de guerra e reféns civis eram submetidos a torturas desumanas", disse a secreta militar ucraniana, segundo a agência espanhola EFE.

Foi ministro do Interior de Lugansk depois de as milícias separatistas terem assumido o controlo do território. As milícias torturaram civis ucranianos e prisioneiros de guerra capturados durante a ofensiva do exército ucraniano contra os rebeldes, agora incorporados no esforço de guerra russo, segundo Kiev.

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