O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou esta segunda-feira que o "pesadelo" em Gaza é "uma crise da humanidade", onde "ninguém está seguro", revelando que já morreram mais jornalistas em quatro semanas do que em qualquer conflito nos últimos 30 anos.
"Deixem-me ser claro: nenhuma parte num conflito armado está acima do direito humanitário internacional", reforçou, reiterando a sua "total condenação dos abomináveis atos de terror perpetrados pelo Hamas" em 7 de outubro e repetindo os apelos pela libertação imediata, incondicional e segura dos reféns detidos em Gaza.
"Nada pode justificar a tortura, morte, ferimentos e rapto deliberados de civis. A proteção dos civis deve ser primordial", frisou, acrescentando que “a catástrofe que se desenrola torna a necessidade de um cessar-fogo humanitário mais urgente a cada hora que passa”.