António Guterres volta a desafiar Israel. O secretário-geral da ONU diz ter ficado horrorizado com o ataque a ambulâncias em Gaza e diz que basta de sujeitar os palestinianos ao cerco, à falta de ajuda e à morte. Israel diz que nas ambulâncias seguiam militantes do Hamas e voltou a atacar o campo de refugiados de Jabalia.
O ataque em Jabalia atingiu as imediações de uma escola das Nações Unidas que é agora a casa de milhares de pessoas.
"Alá há de se vingar por mim (...) Carreguei um corpo e outro decapitado com as minhas próprias mãos", conta, emocionada, uma criança.
A ONU admite que não pode proteger ninguém e que em Gaza não há nenhum local que possa ser classificado como seguro.
Apesar dos apelos, até dos Estados Unidos, para que Israel tudo faça para proteger os civis, o ataque desta sexta-feira a um comboio de ambulâncias que levava feridos para o Egipto aumenta o coro de críticas
Na rede social X, antigo Twitter, António Guterres diz-se horrorizado com o que aconteceu e sublinha que há cerca de um mês que os civis em Gaza vivem cercados, sem ajuda, expulsos de casa, a morrer, bombardeados.