As autoridades de Gaza acusam as forças israelitas de terem lançado um ataque contra o hospital Al-Shifa, o maior do território palestiniano. O bombardeamento atingiu ambulâncias que transportavam feridos a caminho da fronteira com o Egito, tendo provocado pelo menos 13 mortos e dezenas de vítimas.
O ataque que atingiu as imediações do maior hospital de Gaza lançou o pânico, numa área que muitos consideravam, apesar de tudo, segura.
Nos últimos dias, as ruas nas imediações do hospital foram cruzadas por dezenas de ambulâncias, tendo em conta que este é um dos poucos hospitais que se mantém a funcionar.
O ministério da Saúde de Gaza atribuiu o ataque às forças israelitas, tendo Israel prometido investigar o ataque que provocou um número ainda indeterminado de vítimas, a maior parte dos quais estavam em trânsito para o Egito.
Sem cessar-fogo, nem pausa humanitária à vista, as condições de sobrevivência em Gaza degradam-se, tendo o último balanço de vítimas revelado mais de 9 mil mortes, das quais quase três mil são crianças.
Mais a norte, um outro bombardeamento atingiu o campo de refugiados de Maghazi, que tinha já sido alvo de bombardeamentos.
Entre as milhares de vítimas civis estão mais 80 funcionários das Nações Unidas e dezenas de jornalistas.