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O retrato do que se viveu (e ainda se vive) em Marrocos depois do sismo

A SIC chegou a Marraquexe um dia depois do sismo e, ao longo da semana, passou por algumas localidades devastadas. Veja a reportagem dos enviados a Marrocos.

SIC Notícias

O balanço do impacto do sismo em Marrocos ainda é provisório, mas os números são assustadores: presume-se que cerca de 450 mil pessoas tenham sido afetadas e, pelo menos, três mil morreram.

O abalo aconteceu pouco depois das 23:00 horas de sexta-feira, dia 8 de setembro. Foi registado a 72 quilómetros de Marraquexe e sentido em vários países, incluindo Portugal.

A capital turística sofreu danos em alguns edifícios históricos e na medina, registou 14 mortes, mas 24 horas depois quase parecia que nada se tinha passado.

O medo das réplicas levou milhares de marroquinos a passar as três primeiras noites na rua, num momento em que a tensão era evidente. Só na zona central de Marrocos, nas províncias à volta do Alto Atlas, o sismo matou cerca de 3 mil pessoas e fez mais de 2.500 feridos graves.

Numa fase imediata, entre as prioridades do governo marroquino esteve a evacuação por via aérea dos feridos mais graves e as derrocadas constantes que ameaçavam fazer mais vítimas nos difíceis acessos. O governo marroquino já prometeu construir 50 mil casas e distribuir 3 mil euros por família afetada.

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