Passavam poucos minutos das 23:00 desta sexta-feira quando o sismo foi registado a 70 quilómetros de Marraquexe. Os primeiros relatos começaram de imediato a surgir nas redes sociais. Imagens e vídeos que, desde logo, davam para perceber o impacto do terramoto.
As imagens partilhadas mostram várias pessoas a fugir em pânico. Passados 15 minutos foi sentida uma primeira réplica. Num dos vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver dezenas de pessoas a correr e segundos depois o prédio desaba.
Aos poucos, as consequências do terramoto começam a ser cada vez mais visíveis. Os estragos chegaram a várias cidades, sobretudo a Marraquexe.
Milhares de pessoas pernoitaram nas ruas com receio de novos sismos, com equipas de resgate espalhadas por várias cidades.
Os hospitais encheram-se de feridos e foi lançado um alerta para que sejam feitas doações de sangue.
As equipas de socorro estão a encontrar vários obstáculos sobretudo com os acessos às zonas mais atingidas. Há dezenas de estradas bloqueadas e diversas áreas sem água e luz.
Muitos líderes políticos já reagiram ao sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter.
António Costa utilizou a rede social X (antigo Twitter) para enviar uma mensagem ao Rei de Marrocos, Mohammed VI, e a às famílias das vítimas.
“O sismo da noite passada em Marrocos deixa-nos profundamente consternados e apresentamos as nossas condolências a Sua Majestade o Rei, às famílias vitimadas e a todo o Povo marroquino, nosso vizinho. Portugal está solidário e disponível para apoiar Marrocos neste momento difícil”, escreveu o primeiro-ministro português.
O último grande sismo em Marrocos foi em Agadir, em 1960. Na altura morreram mais de 12 mil pessoas.