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Sismo em Marrocos: líderes políticos mostram solidariedade e disponibilidade para ajudar

António Costa enviou as condolências ao Rei de Marrocos e ao povo marroquino. Da União Europeia veio também uma onda de solidariedade após o sismo que matou mais de 600 pessoas. A Índia também ofereceu a sua ajuda.

ABDELHAK BALHAKI

SIC Notícias

Lusa

Muitos líderes políticos já reagiram ao sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter que, esta sexta-feira, atingiu várias cidades de Marrocos, provocando mais de 800 mortos e centenas de feridos.

António Costa utilizou a rede social X (antigo Twitter) para enviar uma mensagem ao Rei de Marrocos, Mohammed VI, e a às famílias das vítimas.

“O sismo da noite passada em Marrocos deixa-nos profundamente consternados e apresentamos as nossas condolências a Sua Majestade o Rei, às famílias vitimadas e a todo o Povo marroquino, nosso vizinho. Portugal está solidário e disponível para apoiar Marrocos neste momento difícil”, escreveu o primeiro-ministro português.

Marcelo Rebelo de Sousa também transmitiu "sentidas condolências e solidariedade" ao rei de Marrocos pelo sismo. Segundo uma nota publicada no site oficial da Presidência da República, Marcelo enviou a Mohammed VI "uma mensagem de sentidas condolências e solidariedade pelas inúmeras mortes, feridos e desaparecidos como consequência do sismo que abalou Marrocos".

O Presidente da República expressou ao chefe de Estado de Marrocos "a solidariedade do povo português num momento tão difícil para as populações das regiões mais afetadas por esta catástrofe natural".

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ofereceu a sua solidariedade a Marrocos, parceiro de Portugal na candidatura à organização do Mundial2030 juntamente com a Espanha.

"A FPF lamenta profundamente e envia as mais sentidas condolências a Marrocos e todos os afetados pelo terrível terramoto desta noite", lê-se no comunicado do organismo federativo.

Também através da rede social X, o chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que os pensamentos estão com “as vítimas do devastador terramoto”.

“Esta é uma má notícia Marrocos . Nestas horas difíceis, os nossos pensamentos estão com as vítimas do devastador terramoto. Nossas condolências vão para todos os afetados por este desastre natural.”

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestou-se "profundamente entristecido pelas vidas perdidas e pela devastação" causadas pelo forte sismo em Marrocos, que causou mais de 800 mortos, e prometeu "toda a assistência necessária".

Em comunicado, enviado desde a capital indiana, onde participa na cimeira do G20, Biden disse que os Estados Unidos "estão prontos para dar toda a assistência necessária ao povo marroquino", acrescentando que está "ao lado do amigo Rei Mohammed VI neste momento difícil".

Joe Biden salientou, ainda, o empenho dos Estados Unidos em "garantir que os seus concidadãos estão em segurança" em Marrocos.

Também o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o atual anfitrião da Cimeira do G20, garantiu que a Índia está “disponível para oferecer toda a assistência possível a Marrocos neste período difícil”.

“Extremamente magoados com a perda de vidas devido a um terramoto em Marrocos. Nesta hora trágica, o meu pensamento está com o povo de Marrocos. Condolências àqueles que perderam seus entes queridos. Que os feridos se recuperem o mais rápido possível”, acrescentou ainda Narendra Modi.

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, manifestou solidariedade com Marrocos e ofereceu ajuda ao país africano.

"Os meus pensamentos estão com o povo marroquino face ao terrível terramoto", escreveu Von der Leyen nas redes sociais sobre o sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter com epicentro a sudoeste de Marraquexe.

E acrescentou: "Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas, com os feridos a quem desejo uma rápida recuperação e com os socorristas que estão a fazer um trabalho admirável.

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, descreveu a notícia do "terramoto devastador" em Marrocos como aterradora e disse que a União Europeia (UE) está pronta para ajudar o país do Norte de África.

"Os meus pensamentos estão com todas as pessoas afetadas por esta tragédia e com as equipas de salvamento envolvidas na operação de busca. A UE está pronta a apoiar Marrocos nestes tempos difíceis", afirmou.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também classificou as notícias de Marrocos como devastadoras, "depois de um terramoto que matou centenas de pessoas e deixou muitas outras sem casa".

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, disponibilizou a Marrocos "toda a assistência que desejar".

O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, afirmou que o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE "está a acompanhar de perto a situação", acrescentando que a UE "está pronta a prestar toda a assistência necessária, se solicitada".

O presidente do Governo espanhol em exercício, Pedro Sánchez, manifestou na rede social X "toda a sua solidariedade e apoio ao povo marroquino", vincando que "Espanha está ao lado das vítimas e das suas famílias".

Na mesma rede social, o Presidente francês, Emmanuel Macron, disse que França "está pronta para ajudar nos primeiros socorros" após o "terrível sismo" que deixou "todos transtornados".

O Reino Unido também prometeu ajudar Marrocos, "de todas as maneiras possíveis".

"Estamos prontos para ajudar os nossos amigos marroquinos de todas as maneiras possíveis", escreveu na rede social X o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, assinalando que o Reino Unido "continua a apoiar" os seus concidadãos que estão em Marrocos.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou a sua solidariedade ao homólogo marroquino, Aziz Akhannouch, depois de ter conhecido "com tristeza" o "trágico impacto do terremoto", e manifestou a "vontade da Itália em apoiar Marrocos nesta situação de emergência".

A União Africana enviou condolências ao rei de Marrocos, ao povo marroquino e às famílias das vítimas do forte sismo que se registou na sexta-feira.

"Tomei conhecimento, com grande pesar, das trágicas consequências do terramoto que atingiu o reino de Marrocos", escreveu na rede social X Mussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana (secretariado da organização), enviando "sinceras condolências a sua majestade o rei Mohammed VI, ao povo marroquino e às famílias das vítimas".

A Turquia expressou condolências a Marrocos pelas vítimas do forte sismo e ofereceu todo o apoio possível ao "povo irmão" marroquino.

"Transmito os meus desejos de recuperação a todo o povo marroquino afetado pela catástrofe do terramoto em Marrocos, um país amigo e irmão", escreveu o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, nas redes sociais.

"Estaremos ao lado dos nossos irmãos e irmãs marroquinos na medida das nossas capacidades", acrescentou Erdogan a partir de Nova Deli, onde participa na cimeira do G20.

A Turquia foi também atingida por um forte terramoto de magnitude 7,8 em fevereiro, que matou mais de 50 mil pessoas e provocou milhões de desalojados no sudeste do país.

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