As águas do mar Mediterrâneo estão mais quentes, chegando por vezes aos 30 graus. É uma consequência do aquecimento global e que põe em causa ecossistemas.
O Mar Mediterrâneo é uma bacia fundamental para os ecossistemas e para os 150 milhões de pessoas que habitam as suas margens. É, agora, também um reflexo das alterações climáticas.
As águas estão mais quentes, a atingir novos máximos, um fenómeno que acontece com cada vez mais frequência. Basta a diferença de um grau - que foi ultrapassada - para as espécies marinhas procurarem novos lugares.
As tartarugas que costumam fazer os seus ninhos na Grécia, Turquia e Chipre estão-se a afastar e a procurar novas costas e há espécies que estão em risco como as tartarugas marinhas verdes. O calor da água está a alterar os géneros dos ovos, mas há mais vida a ser afetada.
Os especialistas afirmam, no entanto, que fazem falta estudos até para tomar medidas reativas.
Certo é que a Terra está mais quente e que Portugal, apesar de não ser banhado pelo Mediterrâneo, tem as águas com temperaturas superiores ao normal para a época.
As Ilhas Baleares, em Espanha, e a costa de Itália são as zonas onde se registam os maiores picos de temperatura da água do mar.