Espanha vai a votos este domingo: mais de 37 milhões de cidadãos escolhem o próximo Governo, numa eleição com vários cenários possíveis. As últimas sondagens têm dado a vitória à direita sem maioria, o que abre caminho para uma coligação com o partido de extrema-direita, o VOX.
Na corrida estão o atual primeiro-ministro, Pedro Sanchéz, à liderar o histórico PSOE; Alberto Feijóo, pelo PP, apontado como possível vencedor; e Santiago Abascal, líder do VOX, o partido de extrema-direita.
As eleições estavam marcadas para dezembro mas foram antecipadas depois da pesada derrota do partido socialista nas municipais.
Os líderes partidários já votaram. Pedro Sanchéz foi o primeiro a exercer o direto. As sondagens colocam o partido socialista espanhol em segundo, mas o atual primeiro-ministro afirma ter “boas vibrações”.
A lei espanhola proíbe a publicação de sondagens nos cinco dias anteriores às eleições, mas todas as que foram conhecidas na segunda-feira davam a vitória à direita e ao líder do PP, mas sem maioria absoluta.
A confirmar-se, Alberto Nuñez Feijóo poderá precisar da ajuda da extrema-direita para alcançar a maioria. É nesse sentido que Santiago Abascal pede uma mudança de rumo e aproveita para criticar quem fez campanha contra o partido.
Mas as sondagens mostram também incerteza quanto ao terceiro lugar: pode ser da extrema-direita ou a Aliança de Esquerda, liderada por Yolanda Dias, atual Ministra do Trabalho.
Os espanhóis estão divididos e mesmo os que habitualmente não vão às urnas optam pelo voto útil. Os mais de 37 milhões de eleitores têm até às 21:00 (20:00 em Lisboa) para poderem votar. Nestas eleições gerais o pedido para votar por correio disparou.