Um calor abrasador, que sufoca, com o sol a queimar a pele. Pouco há a fazer para o enfrentar que não passe pelo modelo tradicional: procurar abrigo na sombra e beber (ou mergulhar em) água fresca. Vários países, da Europa e não só, atravessam por estes dias uma onda de calor que faz os termómetros ultrapassar - nalguns casos em muito - os 40 graus.
Um verão de extremos que está a ter consequências graves, por exemplo, em Itália. Um trabalhador da construção civil morreu após colapsar numa obra, na berma de uma estrada, no norte do país. Em Roma, o calor é tanto que já se registaram vários episódios de turistas a desmaiar junto a monumentos como o Coliseu.
As previsões para Itália antecipam até que, nos próximos dias, o recorde de temperatura mais alta da história da Europa lá possa ser batido. O vigente foi registado na ilha italiana da Sicília, a 11 de agosto de 2021, quando os termómetros bateram nos 48,8 graus.
Mesmo aqui ao lado, em Espanha, o calor também atingiu extremos. Na Estremadura, por exemplo, a temperatura à superfície do solo ultrapassou os 60 graus e a temperatura do ar ronda os 40 graus. Várias regiões do país estão sob alerta vermelho.
A Áustria, França, Suíça e Alemanha também lidam por estes dias com altas temperaturas, assim como a Turquia, o Chipre e a China.
Portugal parece passar ao lado desta onda de calor, mantendo-se pelos já habituais valores para esta época.