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Mais de 70 detidos durante as últimas manifestações em Israel

Seis meses depois das primeiras manifestações contra a reforma judicial que o Governo israelita quer aprovar, os protestos são cada vez mais de confrontação com a autoridade do Estado.

SIC Notícias

Milhares de israelitas voltaram a manifestar-se contra a controversa reforma judicial que o Governo liderado por Benjamin Netanyahu quer aprovar. No total, 75 manifestantes foram detidos nos últimos protestos.

Seis meses depois das primeiras manifestações contra a reforma judicial que o Governo israelita quer aprovar, os protestos são cada vez mais de confrontação com a autoridade do Estado.

Os últimos confrontos aconteceram quando centenas de manifestantes bloquearam uma das principais autoestradas de Telavive. Também no Aeroporto Internacional, palco de protestos nas últimas semanas, houve momentos de tensão entre manifestantes e a polícia, que acabaram com a detenção de 75 pessoas.

O princípio do fim da democracia? Manifestantes dizem que sim

O dia da resistência levou dezenas de milhares de pessoas em protesto para as ruas das cidades israelitas contra aquilo que consideram ser o golpe judicial do Governo: o princípio do fim da democracia.

Os protestos foram precedidos por uma primeira aprovação da reforma no Parlamento israelita. A votação, a primeira de três, aconteceu durante a madrugada desta terça-feira.

EUA distanciam-se de Israel

Apesar do que apregoam os manifestantes, o primeiro-ministro israelita garante que a reforma não pretende atacar a democracia, mas sim reforçá-la. Netanyahu não dá sinais de cedência, apesar da adesão de muitos reservistas à contestação, dos efeitos nefastos dos protestos na economia e do crescente distanciamento dos Estados Unidos, o maior e mais importante aliado de Israel.

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