Em França, continua a discussão em torno da exclusão social. Só na última semana, cerca de quatro mil pessoas, com uma média de idades de 17 anos, foram detidas. O mercado de trabalho pode explicar, em grande medida, a revolta nas ruas.
Os habitantes de uma vila francesa dizem que o problema está no facto de terem uma origem estrangeiras e por esse motivo, muitos sentem-se obrigadas a abandonar o país para conseguir uma oportunidade de trabalho.
Um relatório do Ministério do Trabalho francês, de 2022, deu conta de que quem tem um nome tradicionalmente do norte de África tem menos 50% de hipóteses de ser contratado em França do que alguém com um nome europeu.