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Governo italiano decreta dia de luto nacional pela morte de Berlusconi

Silvio Berlusconi, que morreu aos 86 anos, foi uma figura polémica, magnata dos media, conservador e de direita e primeiro-ministro de Itália durante nove anos (1994-1995, 2001-2006, 2008-2011).

Andrew Medichini

SIC Notícias

Lusa

O secretário-adjunto do Governo italiano, Alfredo Mantovano, decretou esta segunda-feira um dia de luto nacional em homenagem a Silvio Berlusconi, que vai coincidir com o funeral de Estado do antigo primeiro-ministro italiano, na quarta-feira.

As bandeiras italianas e europeias também devem ser colocadas a meia haste em todos os edifícios públicos em Itália e em todas representações diplomáticas e consulares, entre hoje e quarta-feira.

O antigo primeiro-ministro italiano faleceu, aos 86 anos, depois de ter estado 44 dias internado no hospital San Raffaele em Milão com uma pneumonia agravada pela leucemia crónica de que sofria há alguns anos.

Funeral de Berlusconi na catedral de Milão

O funeral de Silvio Berlusconi será celebrado pelo arcebispo de Milão, monsenhor Mario Delpini, na catedral de Milão, na quarta-feira, às 15:00 locais (14:00 em Lisboa).

Ainda esta segunda-feira, o corpo de Berlusconi estará em câmara ardente na sua mansão, na Villa Martino de Arcore, cidade próxima de Monza, ao norte de Milão.

Em Roma, cidade onde desenvolveu a sua carreira política, a bandeira italiana foi colocada a meia haste no Senado, onde ocupava um assento desde as últimas eleições, em outubro de 2022. A Câmara dos Deputados interromperá as suas atividades por dois dias.

Silvio Berlusconi, que morreu aos 86 anos, foi uma figura polémica, magnata dos media, conservador e de direita e primeiro-ministro de Itália durante nove anos (1994-1995, 2001-2006, 2008-2011).

Foi alvo de acusações de corrupção e esteve no centro de escândalos sexuais que culminariam na sua expulsão do Senado italiano, em 2013.

Em 2022, o multimilionário regressou à ribalta política como senador e líder do partido que fundou, Força Itália, membro da coligação de direita e extrema-direita atualmente no poder, liderada pela primeira-ministra Giorgia Meloni.

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