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Marcha do Orgulho LGBTQIA+ em Israel contra Governo mais homofóbico da história do país

Em Telavive dizem que tudo se mistura, tanto a luta pelos direitos da comunidade como a luta por preservar a democracia no país.

SIC Notícias

Na cidade mais tolerante do Médio Oriente, Telavive será palco este fim de semana da marcha de orgulho LGBTQIA+ com uma grande festa em toda a cidade. O evento contará com a participação de mais de 150.000 pessoas incluindo 10.000 turistas. O correspondente da SIC, Henrique Cymerman, explica que a primeira Marcha do Orgulho foi em 1993.

Este ano, a Marcha do Orgulho LGBTQIA+ tem um significado muito especial. Em Telavive dizem que tudo se mistura, tanto a luta pelos direitos da comunidade como a luta por preservar a democracia no país.

Há 30 anos que Telavive celebra a marcha do orgulho LGBTQIA+. Na quinta e na sexta-feira, a cidade israelita mais liberal volta a ser uma grande festa com centenas de milhares de pessoas a desfilar nas suas ruas.

O sexto executivo de Binyamin Netanyahu inclui membros da extrema direita que não escondem a sua oposição ao movimento LGBTQIA+.

O partido do primeiro-ministro, Likud, defende os direitos da comunidade LGBTQIA+, e nomeou como presidente do Parlamento, a Knesset, a Amir Ohana, membro da comunidade casado com um homem. Mas isso aqui não é visto como suficiente.

Os setores da extrema-direita do Governo, tais como o ministro da segurança nacional Itamar Ben Gvir, nunca esconderam as suas opiniões, e no passado organizaram "o desfile das bestas" percorrendo as ruas da cidade de Jerusalém com burros e associando os homossexuais a animais.

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