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Eleições na Turquia: União Europeia saúda "forte participação" de votantes

A "grande participação nas eleições é verdadeiramente uma boa vitória" e é “um sinal claro que a população turca está empenhada em exercer os seus direitos democráticos”, considerou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Eleitores a votarem este domingo numa mesa de voto em Ancara, capital da Turquia.
AP

SIC Notícias

Lusa

A União Europeia (UE) saudou esta segunda-feira a "forte participação" dos eleitores na Turquia, sublinhando que representa uma vitória na democracia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quando questionada sobre as eleições gerais de domingo, na Turquia, referiu que a “grande participação nas eleições é verdadeiramente uma boa vitória”. A líder do executivo comunitário considerou ainda que a participação nas urnas é "um sinal claro que a população turca está empenhada em exercer os seus direitos democráticos".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, interveio para saudar os cidadãos turcos pela participação eleitoral. Os dois líderes europeus participaram esta segunda-feira numa conferência de imprensa conjunta antes das reuniões do Conselho da Europa, na Islândia, e do grupo do G7, no Japão.

Segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo presidente da Comissão Eleitoral da Turquia, Ahmet Yener, com um total de 99,4% das mesas apuradas, o chefe de Estado cessante, Recep Tayyip Erdogan, conta com 49,4% dos votos, contra 45% do candidato da oposição, Kemal Kilicdaroglu. Ainda não se trata da divulgação de números definitivos, mas as eleições presidenciais turcas encaminham-se para uma segunda volta, com Erdogan na liderança. Apesar de estar ainda aquém dos votos necessários para uma vitória com maioria absoluta, Erdogan acredita que o povo da Turquia irá optar pela estabilidade.

O terceiro candidato, o nacionalista Sinan Ogan, obteve 5,2% dos votos, até ao momento.

Até à data, os resultados das eleições mostram que o Partido da Justiça e do Desenvolvimento, no poder, pode vir a manter a maioria num Parlamento com 600 lugares.

A Assembleia perdeu grande parte do poder legislativo depois de um referendo em 2017, promovido por Erdogan, o que alterou o sistema de governação do país para uma presidência reforçada. O candidato social-democrata Kemal Kiliçdaroglu promete derrotar o atual presidente na “segunda ronda” de eleições.

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