O Governo avançou que o valor da contribuição será de 80 milhões de libras, cerca de 500 milhões de reais (92 milhões de euros).
"Temos muitos interesses em comum, seja reforçar a relação comercial e económica, mas também combater as alterações climáticas", disse Sunak, anunciando que pretende "investir no Fundo Amazónia por respeito à sua liderança".
Na troca inicial de palavras na chegada à residência oficial do primeiro-ministro britânico, o Presidente brasileiro disse que, além de ter viajado para assistir à coroação do Rei Carlos III, também queria "restabelecer a normalidade nas relações entre o Brasil e o Reino Unido".
"Esse nosso encontro é a retomada da relação do Brasil com o mundo. O Brasil ficou isolado durante quase praticamente seis anos e nós queremos retomar uma discussão comercial porque acho que há uma possibilidade enorme de crescer", afirmou Lula da Silva à Lusa.
Por outro lado, reiterou o compromisso de parar a desflorestação na Amazónia até 2030, mas urgiu o cumprimento dos acordos climáticos pela comunidade internacional.
"Os países mais pobres precisam de ajuda para manter a floresta em pé", vincou.
O Fundo Amazónia foi criado por Lula da Silva em 2009 para ajudar no combate à desflorestação e aumentar a fiscalização e era financiado principalmente pela Noruega e Alemanha. Contudo, os dois países congelaram as contribuições devido ao avanço da desflorestação na Amazónia durante o Governo de Jair Bolsonaro, tendo já manifestado vontade de retomar o processo com Lula da Silva no poder.