Mundo

Adiado lançamento de sonda com tecnologia portuguesa para Júpiter

Foi adiado um dia o lançamento de uma sonda da Agência Espacial Europeia que vai estudar sinais de vida nas luas de Júpiter. A missão conta com projetos de várias empresas, cientistas e especialistas portugueses.

SIC Notícias

Se tudo tivesse corrido como planeado, às 13h15 hora de Lisboa, a sonda JUICE dava início a uma viagem de 8 anos até ao maior planeta do sistema solar em busca de sinais de vida nas maiores e geladas luas do gigante gasoso.
O lançamento foi adiado para esta sexta-feira devido às condições meteorológicas na Guiana Francesa.
A assistir a tudo isto está Ricardo Conde, presidente da agência espacial portuguesa.
Portugal marca presença com sete empresas e vários cientistas e especialistas, entre eles Bruno Sousa que é diretor de voo desta missão.
A missão da Agência Espacial Europeia custou cerca de 1600 milhões de euros, tem o apoio da NASA, da japonesa Jaxa e da israelita ISA.
A participação portuguesa traduziu-se em 5400 milhões de euros em contratos para as empresas envolvidas que colocam nesta sonda tecnologia que passa pela proteção térmica, sistema mecânicos e de antenas ou monitor de radiação.
Patrícia Gonçalves, investigadora portuguesa, está à frente do projecto RADEM, um instrumento que permite medir o ambiente de radiação a que o satélite vai estar sujeito durante a viagem.
O objetivo é chegar a Jupiter, de olho em três das luas deste gigante do sistema solar: Europa, Ganimedes e Calisto.
Por aí deve ficar durante três anos e meio e ruma depois à fase final, ou seja, entrar na órbita da maior lua, Ganimedes, o que deverá acontecer em dezembro de 2034.
Se tudo correr bem, será a primeira vez que um satélite artificial orbitará uma lua de outro planeta.
Os primeiros dados científicas devem chegar à terra em 2032. A missão deverá terminar em setembro de 2035.
Últimas