A China termina esta segunda-feira os exercícios militares em redor de Taiwan. Os Estados Unidos apelam à moderação de Pequim e Taiwan, mostra-se preparada para responder. No fim da visita à China, o presidente francês Emmanuel Macron disse que preferia não interferir.
As movimentações do exército de Taiwan acontecem a meio dos três dias de exercícios militares da China ao largo da ilha, que terminam esta segunda-feira.
O ministro de Defesa de Taiwan, Lee Hsi-ming, disse, este domingo, que foram detetados, nos exercícios militares, 58 aeronaves chinesas e 9 navios com a bandeira da China. O mesmo ministro garantiu que Taiwan não irá escalar no conflito, mas responderá de forma apropriada aos tais exercícios. Não disse como nem quando.
A aproximação entre Taiwan e dos Estados Unidos, nos últimos anos, e a recente visita da presidente taiwanesa aos Estados Unidos não aclamam os ânimos da China, embora a Casa Branca não tenha laços diplomáticos oficiais com o Governo da ilha.
Já o Presidente francês, Emmanuel Macron, recomendou, no regresso da visita a Pequim, que a Europa estabeleça a própria "estratégia de autonomia", fora do padrão estabelecido pelos Estados Unidos e pela China, para evitar ser arrastada pelas tensões entre as duas potências.