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Israel: realizou-se o funeral das duas irmãs que morreram em ataque na Cisjordânia

O Governo de Israel anunciou, este domingo, que bombardeou a Síria. Afirma que se trata da resposta aos três rockets disparados contra os Montes Golã, este sábado.

SIC Notícias

Israel bombardeou este domingo a Síria. O Governo israelita diz que os alvos foram exclusivamente militares e que o ataque foi uma resposta ao disparo de rockets contra os Montes Golã, a partir de território sírio.

Em Israel, realizaram-se este domingo os funerais das duas irmãs que morreram num ataque junto a um colonato da Cisjordânia. As irmãs Maia e Rina, de 20 e 15 anos, são duas das últimas vítimas do conflito israelo-palestiniano.

As dias irmãs morreram quando o carro em que seguiam com a mãe foi atacado a tiro perto colonato judaico onde viviam. O ataque provocou também ferimentos graves na mãe, ainda hospitalizada. Deixou em choque a família e a comunidade onde estava inserida desde que tinha emigrado do Reino Unido.

Quase em simultâneo, a poucos quilómetros de distância, também na Cisjordânia, uma família palestiniana despedia-se de Ahed Salim, de 20 anos. De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, terá sido atingido por tiros disparados pelas forças de Israel, depois de confrontos entre soldados e um grupo de manifestantes.

Em Jerusalém, apesar da tensão e violência dos últimos dias, milhares de pessoas celebraram sem incidentes a Páscoa judaica no Muro das Lamentações, ao lado da Mesquita de Al-Aqsa. Na véspera, as ruas de Telavive voltaram a encher-se de manifestantes em protesto contra a reforma judicial que o Governo israelita propõe.

Apesar do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ter decidido adiar a implementação da reforma, milhares de israelitas decidiram manter os protestos. Argumentam que o Governo, onde a extrema-direita tem uma influencia crescente, não vai desistir de tentar enfraquecer o poder judicial.

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