O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou a mobilização de todas as unidades policiais na reserva. Esta decisão surge após o atentado em Tel Aviv que, na noite desta sexta-feira, provocou a morte de um turista italiano.
Nota: este vídeo contém imagens violentas.
Alessandro Parini tinha 35 anos, era advogado e vivia em Roma. Estava em Israel em turismo. Morreu esta sexta-feira, depois de ter sido atropelado por um carro conduzido por um israelita-árabe que, de forma aparentemente deliberada, galgou os limites da estrada para atingir quem circulava junto ao mar, em Tel Aviv.
O condutor tinha 45 anos e cinco filhas. Não estava ligado a qualquer grupo militante ou político. Foi morto pela polícia imediatamente a seguir ao atropelamento. Fontes da polícia, citadas pelo jornal israelita Haaretz, dizem que as autoridades encontraram no carro apenas uma arma de brincar.
Também de acordo com o Haaretz, na noite que precedeu o atropelamento, a polícia israelita tinha conduzido rusgas e interrogatórios em Kafr Qassem, a cidade, predominantemente árabe, onde residia este homem
Depois dos acontecimentos em Tel Aviv e do ataque que matou duas irmãs junto de um colonato na Cisjordânia, o Governo israelita decidiu mobilizar as forças na reserva.
Apesar da promessa de um país seguro, os primeiros meses do sexto Governo liderado por Benjamin Netanyahu que integra, pela primeira vez, a extrema-direita nacionalista, ficam marcados por uma escalada da violência. Cerca de uma centena de pessoas morreram, sobretudo do lado palestiniano.