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Trump promete voltar a ser Presidente dos EUA e acabar com a “república das bananas”

Num discurso no Texas, o ex-Presidente falou sobre o mandato de Joe Biden, descrevendo-o como um “dos capítulos mais vergonhosos, corruptos e depravados da História americana”.

SIC Notícias

Lusa

Donald Trump prometeu este sábado que voltará a ser Presidente dos Estados Unidos da América para vingar o povo norte-americano.

“Quando esta eleição terminar, eu serei Presidente dos Estados Unidos”, prometeu no primeiro comício na campanha presidencial.

As declarações do ex-Presidente norte-americano foram feitas no sábado, em Waco, no Texas, onde fez campanha como candidato à nomeação presidencial Republicana para 2024.

No discurso, Trump falou sobre o mandato de Joe Biden, descrevendo-o como um “dos capítulos mais vergonhosos, corruptos e depravados da História americana”.

Deixou duras críticas ao estado do país, dizendo que os Estados Unidos da América se tornaram na “Rússia estalinista” e numa “república das bananas”.

Donald Trump descarta ser alvo de possível acusação

No Texas, o ex-líder descartou ainda ser alvo de uma possível acusação.

"O procurador de Nova Iorque, sob os auspícios e a direção do 'Departamento de Injustiça' em Washington DC, estava a investigar-me por algo que não é um crime, nem contravenção", disse.

Trump enfrenta vários problemas judiciais, entre os quais a investigação do procurador distrital de Manhattan por alegados pagamentos à atriz pornográfica Stormy Daniels para, alegadamente, comprar o seu silêncio sobre uma relação sexual que tiveram.

Paralelamente, o Departamento de Justiça está a investigar o tratamento de milhares de documentos oficiais, incluindo cerca de 300 classificados retirados da Casa Branca no final do mandato de Trump, em janeiro de 2021, e encontrados por agentes do FBI em agosto durante uma busca à sua casa em Mar-a-Lago, no estado da Florida.

Donald Trump abriu o comício com a música "Justice for all", com um coro de homens presos por estarem envolvidos no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, tendo algumas imagens desse episódio sido exibidas em ecrãs.

No discurso, Donald Trump defendeu os insurgentes e criticou os procuradores, incluindo os que supervisionam as investigações de que é alvo.

"Vocês serão absolvidos e orgulhosos. Os bandidos e criminosos que estão a corromper o nosso sistema de justiça serão derrotados, desacreditados e totalmente desgraçados", afirmou.

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