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EUA abatem objeto não identificado nos céus do Alasca

Os EUA abateram um objeto não identificado que sobrevoava os céus do Alasca a uma altitude que colocava em causa a segurança das aeronaves comerciais, informou a Casa Branca.

Carolina Botelho Pinto

O Pentágono abateu um objeto não identificado que esta sexta-feira sobrevoava os céus do Alasca, informou o porta-voz da Casa Branca em conferência de imprensa. De acordo com John Kirby, a ordem de abate foi dada pelo Presidente Joe Biden.

As autoridades norte-americanas não revelaram se se tratava de um balão, mas adiantaram que a altitude a que se encontrava - 40 mil pés (cerca de 12 mil metros) - representava uma “ameaça para as aeronaves comerciais”.

O porta-voz da Casa Branca acrescentou que Joe Biden ordenou que o objeto não identificado fosse abatido “por prevenção”.

“O Presidente agirá sempre no melhor interesse dos norte-americanos e da segurança nacional”, afirmou.

A operação foi levada a cabo por um caça da Força Aérea e o objeto foi abatido ao largo da costa do Alasca.

As autoridades norte-americanas irão agora recolher os destroços do objeto, cujo tamanho era semelhante ao de um “carro pequeno”, uma dimensão muito inferior à do balão chinês, revelou Kirby.

Questionado se a administração já contactou os chineses sobre este objeto, o porta-voz nega, acrescentando que não há ainda informação sobre a quem pertence.

“Não sabemos a que entidade pertence este objeto. Não há nenhuma indicação se pertence a um país, a uma instituição ou a um indivíduo. Não sabemos”, afirmou.

Sem revelar mais informações, o porta-voz da Casa Branca remeteu mais detalhes para uma comunicação do Pentágono ainda esta sexta-feira.

O episódio acontece no seguimento do polémico balão chinês, abatido no fim de semana passado, depois de ter sobrevoado, de acordo com Washington, locais militares sensíveis na costa atlântica dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos acreditam que o balão era controlado pelos militares chineses e fazia parte de um conjunto de balões enviados por Pequim para mais de 40 países dos cinco continentes para fins de espionagem.

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