Energia, destreza, longevidade, sorte, esperança e prosperidade, estes são os principais significados associados ao coelho, mais propriamente ao coelho de água, animal que o zodíaco chinês atribui a 2023. A celebração do início do Ano Novo Lunar é fundamental para os chineses, as famílias reúnem-se e durante uma semana cumpre-se a tradição.
Cada ano tem o nome de um dos 12 animais do zodíaco chinês, 2023 é o ano do coelho e as decorações, doces e desfiles prestam-lhe homenagem. Com o fim das restrições impostas pela política “zero covid”, os chineses podem voltar a celebrar a data tal como o faziam antes da pandemia de covid-19.
O secretário-geral da ONU divulgou esta semana uma mensagem para o Ano Novo Lunar, na qual desejou saúde, prosperidade e felicidade, com espírito de esperança e novos começos.
António Guterres lembrou que o coelho é um símbolo de energia e destreza e sublinhou que essas são as qualidades de que se precisa quando a humanidade enfrenta dificuldades e testes.
As famílias voltam a poder reunir-se sem limitações e preparar os doces e outras iguarias que marcam o Festival da Primavera, como também é designada a celebração, que dura uma semana, este ano decorre de 21 a 27 de janeiro.
Centenas de milhões de chineses regressam à terra natal, na que é considerada a maior migração interna do planeta e que coincide, este ano, com o fim da política de “zero casos” de covid-19, que durante quase três anos restringiu o fluxo interno de pessoas no país.
Apesar das limitações à circulação terem terminado, o regresso à total normalidade ainda não será este ano. O medo e o recente aumento do número de casos de covid-19 contribui para as deslocações internas estejam ainda aquém do registado no período pré-pandemia.