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Coreia do Sul responde com tiros de advertência a drones norte-coreanos

Drones violaram espaço aéreo sul-coreano.

Lee Jin-man

Lusa

SIC Notícias

O Governo da Coreia do Sul declarou esta segunda-feira que disparou tiros de advertência depois de drones [aparelhos aéreos não tripulados] da Coreia do Norte terem violado o espaço aéreo sul-coreano.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul afirmou que vários drones norte-coreanos cruzaram esta segunda-feira a fronteira entre os dois países e foram detetados no território sul-coreano.

Os militares da Coreia do Sul transmitiram alertas e dispararam tiros de advertência antes de lançar caças e helicópteros de ataque para abater os drones norte-coreanos, disse o Ministério da Defesa sul-coreano.

As autoridades sul-coreanas não informaram se os 'drones' foram abatidos.

É a primeira vez que acontece desde 2017

É a primeira vez que drones norte-coreanos entram no espaço aéreo sul-coreano desde 2017, quando um suposto aparelho não tripulado foi encontrado caído na Coreia do Sul. Nesta ocasião, os militares sul-coreanos disseram que o drone fotografou um sistema de defesa antimísseis dos Estados Unidos na Coreia do Sul.

A Coreia do Norte já havia divulgado o seu programa de drones e autoridades sul-coreanas afirmaram que os norte-coreanos teriam cerca de 300 destes aparelhos.

Em 2014, vários drones norte-coreanos suspeitos foram encontrados ao sul da fronteira. Especialistas disseram que estes eram de baixa tecnologia, mas poderiam ser considerados uma ameaça potencial à segurança.

Coreia do Norte realiza número sem precedentes de testes de mísseis

Na sexta-feira, a Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance em direção às suas águas orientais, de acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.

O lançamento foi visto como um protesto contra os exercícios aéreos conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos.

Este ano, a Coreia do Norte realizou um número sem precedentes de testes de mísseis.

Recentemente, os norte-coreanos também afirmaram ter realizado grandes testes necessários para lançar o seu primeiro satélite espião e um míssil balístico intercontinental capaz de atingir o território continental dos Estados Unidos.

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