A rainha Margarida, da Dinamarca, retirou os títulos de “príncipe” a quatro dos netos, filhos do príncipe Joaquim. A monarca lamenta, mas recusa voltar atrás na decisão.
A monarquia dinamarquesa anunciou na passada semana que os quatro netos da rainha, Nikolai, Felix, Henrik, e Athena, do lado do filho Joaquim, deixariam de ser intitulados de “príncipes”, passando a responder por “condes” e "condessa" de Monpezat, o título do seu falecido marido, o príncipe Henrique.
Entretanto, a monarca europeia que, desde a morte da rainha Isabel II é a que está há mais tempo no poder, já lamentou a decisão tomada, mas garante que tal medida teve como objetivo trazer uma maior normalidade à vida dos netos, para além de ser “uma garantia” para o futuro da monarquia.
Tomei a minha decisão como rainha, mãe e avó. Mas, como mãe e avó, subestimei até que ponto o meu filho mais novo e a sua família se sentem afetados. Isso causa uma grande impressão, e por isso lamento.
Em reação, o filho de Margarida mostrou-se desagradado com a decisão e confessou que a sua família está “muito triste” com o sucedido.
“Nunca é divertido ver os seus filhos serem maltratados dessa forma. Eles próprios estão numa situação que não compreendem”, explicitou o príncipe Joaquim, citado pelo The Guadian.
Relação entre mãe e filho ficou abalada
O príncipe Joaquim, quando questionado sobre o que pensava da decisão da progenitora, disse: “ Acho que não preciso de elaborar”, mostrando o seu claro desagrado para com a perda de títulos dos seus filhos.
A primeira esposa de Joaquim, Alexandra, condessa de Frederiksburg, mãe de Nikolai e Felix, admitiu estar confusa e em choque com a decisão da monarca, chegando a afirmar, segundo reporta o The Guardian, que os filhos se sentem “ostracizados” e que “não compreendem porque é que a sua identidade lhes está a ser retirada”.
Na linha de sucessão ao trono da Dinamarca está, em primeiro lugar, o príncipe Frederico e em segundo lugar está o seu filho, o príncipe Christian.
A rainha Margarida está no poder desde 15 de janeiro de 1972, um dia após a morte do seu progenitor, o rei Frederico IX.